CULTURA E TRADIÇÃO

Tradição que passou de pai para filho

A manufatura do couro em Florânia data de muito longe, quando os primeiros vaqueiros chegaram à região, nos idos do século XIX. Antônio Batalha Neto, 61 anos, perpetua esse artesanato. Ele aprendeu com o pai, que aprendeu com o pai, que… Bom, a produção é tradição na família. Há 35 anos, Antônio trabalha na produção de bainhas para peixeiras, alpercatas, arreios para animais, coleiras de cachorro, bolsas, etc.

O trabalho ainda é rústico. Em um pequeno tronco de pé de mangueira, fincado em uma casa, Antônio grosa o couro curtido, para estirar e tirar o pêlo. Para alisar ele usa o burnidor. Em seguida, é só cortar o pedaço do couro para preparar a peça. E para isso ele usa também a madeira, castraçol para amarelar o couro, verniz, borracha bruta e cola. As peças, Antônio comercializa em municípios vizinhos. A clientela de Florânia também é boa, como nos velhos tempos.

Reportagem extraída na íntegra da Revista de Cultura PREÁ, da Fundação José Augusto março/abril de 2006.

Texto por Sérgio Vilar

Para poder termos as peças com a qualidades que desejamos , o couro passa por diversas preparações , desde a escolha do couro de acordo com a pesa a ser produzida ate o seu  armazenamento . 

 Para o couro ficar macio e a peça não venha ficar com aspecto de velha ,

o couro leva uma demão de olho de mamona. 

 
Cada pesa tem sua preparação especifica .

 A finalização ;essa pesa e burnida, recebendo assim o acabamento final. 

Cada pessoa faz trabalhos diferentes ,de acordo com a pesa que o mesmo deseja fabricar, onde no final passa por fiscalização de qualidade.

O couro e aproveitado no máximo, sem desperdício . 

Equipe da ABN COUROS

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